quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Relatório IDEB da Secretaria Municipal de Educação


Sou poeta popular

Vivi sempre a versejar

Sem ter de letra instrução,

Nunca frequentei colégio

Porém tenho o privilégio

De louvar a Educação.

Patativa do Assaré

O presente relatório procura enumerar e apresentar os resultados de uma caminhada que se destaca pelos resultados e que foram conquistados através de um trabalho conjunto, marcado pela ousadia, pois acreditamos que quando buscamos na prática as transformações sociais, estamos nos desafiando a cada momento e a cada adversidade alicerçamos a nossa caminhada em construir a educação que sonhamos e queremos alimentar nossa utopia.

Todo trabalho desenvolvido para atingir metas e os resultados obtidos foi norteado na responsabilidade de construir uma educação verdadeiramente de qualidade, onde a qualidade do ensino tornou-se uma prioridade e a melhoria dos indicadores tornou-se uma consequência. Não nos detemos a quantificar, mas o de buscar meios e mecanismos que viabilizasse um ensino onde os resultados possibilitassem a aprendizagem de nossos alunos e a competência de nossos professores.

A formação e habilitação dos professores e núcleos gestores é fortalecida pela presença das Universidades: Vale do Acaraú e Regional do Cariri e a Faculdade de Juazeiro do Norte, com isso estamos qualificando nossos profissionais na área específica que eles estão atuando, contribuindo para eliminar no nosso quadro o professor leigo de conformidade a Resolução de No. 353/99 do Conselho de Educação do Ceará de 06 de julho de 1999, que dispões sobre habilitação do professor leigo.

A revolução da educação de Nova Olinda não visa igualar nossa diversidade cultural, pois é na diversidade do sujeito que buscamos e construímos a sociedade que sonhamos partindo do pressuposto que estamos em constantes desafios o que requer de nossos profissionais o exercício pleno da democracia.

O sonho de tornar a nossa sociedade mais justa é alimentado pela vontade do professor incluir todos na diversidade social. E, para isso, é necessário o exercício pleno do direito que possibilite ao educando a liberdade de ser e viver.

A luta pela conquista de espaços na sociedade não é uma ação do eu, mas um ato do coletivo e que esteja alicerçado nos princípios da democracia e radicalmente uma ação do sujeito provido de amor pelo que faz.

Lembramos que o educador e a educadora são diferentes em relação aos educandos, que são diferentes entre si, não são superiores nem inferiores, mas com visões diferentes do mundo e são nessas diferenças que aprendemos a dialogar e nesse dialogo é que buscamos e construímos novos conhecimentos.

A escola é um instrumento de busca e não um espaço de assistencialismo e não podemos definir a Educação como um programa assistencialista, mas como um programa de resgate da cidadania.

E é com essa proposta que alcançamos resultados que justificam o nosso compromisso de fazer “Educação com Responsabilidade” o que nos fortalece e nos norteia na caminhada em busca do compromisso em fazer cada vez mais e melhor.

Eu mesmo sem ter estudado,

Sobre o belo conteúdo

Tenho razão de dizer

Que o livro é o companheiro

Mais fiel e verdadeiro

Que nos ajuda a vencer.

Patativa do Assaré

Somos responsáveis em caminhar na construção de uma escola, onde o diálogo a troca de saberes torna-se a sustentabilidade social, tendo consciência que somos diferentes como seres humanos e iguais como cidadãos.

A expectativa e motivação do educando é o de melhorar a sua qualidade de vida no que diz respeito ao uma vida melhor, entretanto na nossa sociedade que tem na sua base uma grande maioria que vive ou viveu na agricultura de subsistência busca a “entender melhor as coisas do mundo”. Porém, não podemos alimentar essa ideia, porque na bagagem desse aluno vem o conhecimento informal, que é a base da sua história pessoal e profissional e que será o alicerce para nova história que buscamos construir.

Nesse sentido, nossos alunos veem na escola um espaço que atenda as suas necessidades como pessoas e cidadãos, cuja sua fome de aprender, é a motivação dos nossos professores para tornar suas aulas momentos de busca e aprendizagem.

“Eu sei dizer o que quer dizer o que vou dizer. Mas sei o quê isso quer dizer. Eu que eu teimo em dizer. Se não sei dizer o que quer dizer o que vou dizer. Se eu digo pare, você não repare no que possa parecer. Se eu digo siga, o que quer que eu diga você vai entender”.

Zeca Baleiro

A falácia geralmente é usada para maquiar resultados, entretanto a nossa responsabilidade e o nosso princípio não nos permite a usar tal artifício para justificar a nossa condição de agente de transformação social e para comprovar iremos apresentar, em anexo, os gráficos do crescimento dos indicadores educacionais de nosso município.

“Que a justiça social se implante antes da caridade”

Paulo Freire

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Prova Brasil - Apresentação

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.

Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.

A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.

As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

Além disso, os dados também estão disponíveis a toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país.

Os dados dessas avaliações são comparáveis ao longo do tempo, ou seja, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo. Em 2009, as escolas rurais de ensino fundamental com mais de 20 alunos nas séries avaliadas também farão a Prova Brasil.


Fonte: www.mec.gov.br


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